Um bom freelancer que se preze precisa ter um portfólio que consiga vender suas habilidades. Principalmente no começo da carreira, é muito importante ter algo que mostre suas competências, seus trabalhos realizados e os resultados alcançados.
A seguir, vou mostrar muito mais do que apenas ferramentas para ajudar na criação de um portfólio freelancer. Você vai entender algumas estratégias essenciais para conquistar seus clientes.
1 – Entenda quem é seu cliente
Primeiro você precisa entender para qual cliente enviará seu portfólio. Por isso, talvez seja interessante ter várias versões dele de acordo com o tipo de cliente com o qual está lidando.
Se você é designer e precisa enviar o portfólio para uma agência, pode ser interessante mostrar suas habilidades em ilustração, ou aqueles anúncios incríveis que criou. No entanto, se seu cliente é uma pequena empresa que quer um novo logotipo, talvez precise apenas ver os trabalhos que você criou com esse objetivo.
2 – Aprenda a selecionar os trabalhos mais relevantes
Juntamente com a dica anterior, é importante que você consiga sintetizar em seu portfólio os trabalhos mais importantes e as informações mais relevantes. Não é necessário colocar tudo o que você já fez na vida.
Pense nos trabalhos que mais demonstram as suas habilidades e competências e, principalmente, tente sempre colocar os resultados alcançados por meio desses trabalhos. Se você é redator e escreveu um ebook, pode ser interessante contar quantos downloads e como foi a recepção do cliente e de seu público.
3 – Tenha auxílio de ferramentas, modelos, plataformas, etc.
Você pode usar diversas ferramentas e plataformas para fazer seu portfólio e até usar modelos já prontos. Uma boa alternativa para isso, apresentando vários modelos gratuitos e com versões para smartphone e desktop, é o Canva.
Se você é designer e quer divulgar peças gráficas, pode usar o Carbonmade ou o Behance. E, caso seja redator, pode usar o Contently.
Outra dica é usar as redes sociais para divulgar seu trabalho e criar um portfólio online. O LinkedIn, por exemplo, é uma rede profissional que vem crescendo exponencialmente. Lá é possível colocar todas as suas experiências anteriores, além de criar conteúdo que ficará sempre online e vinculado a sua conta.
O Instagram, o Pinterest e outras redes sociais também podem servir bem para esse propósito. Basta saber organizar as informações e fazer isso de forma criativa.
4 – Se você ainda não tem nada, invente!
Tem uma frase muito comum entre startups iniciantes no Vale do Silício: “Fake until you make it”. Algo como: finja até ser verdade ou finja até fazer realmente. Nesse caso, se você almeja algum trabalho, mas está iniciando no ramo, crie para clientes imaginários, faça as famosas peças-fantasma.
Essa prática é muito comum para universitários, principalmente nas áreas de criação. Se você nunca fez um logotipo para nenhum cliente, imagine um redesenho para uma marca famosa ou crie um novo para aquele seu amigo ou parente.
5 – Tenha um site próprio
É superimportante que você tenha um site próprio para divulgar o seu trabalho. Primeiro porque isso não vai te deixar refém de uma plataforma ou ferramenta de terceiros. Se um site onde hospeda suas informações sair do ar, o que fazer?
Com um site próprio você pode organizar tudo do seu jeito, pode incluir vários tipos de conteúdos e materiais diferentes, enfim, existe uma possibilidade de personalização imensa.
6 – Aprenda com quem já é freelancer
Se você quer receber ainda mais dicas para montar um portfólio freelancer, entre outros temas, precisa ouvir o podcast Freela Talks. Toda semana nós convidamos um profissional freelancer para falar sobre a sua área de atuação e dar diversas dicas e insights. Procure e nos siga pelo Spotify ou no seu agregador de podcasts favorito.